quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Um pouco da história da Escola Secundária de Odivelas.


A Escola Secundária de Odivelas foi criada no ano de 1977, dando resposta aos anseios da população local, uma vez que à data apenas existiam como escola pública, a Escola Preparatória Avelar Brotero (Esc. Básica 2.3), e o instituto militar feminino (o Instituto de Odivelas).
O corpo docente era constituído por 91 professores, leccionando os sétimo, oitavo (diurno e nocturno) e nono anos de escolaridade (apenas diurno). No ano lectivo de 1978/79, o número de turmas existente na Escola distribuía-se do seguinte modo: 14 turmas de 7º ano, 22 turmas do 8º ano, 9 turmas do 9º ano e 5 do curso nocturno. No mesmo ano, foi aberto o quadro a 43 professores efectivos e foram requisitados 27.
Dez anos depois (1988/89) a escola tinha 3000 alunos, 220 professores e 51 elementos entre técnicos auxiliares de educação e pessoal administrativo.
Em 1999/2000 a escola sofre um decréscimo do número de alunos (que passa para 2010), possuindo 206 professores e 60 funcionários (administrativos e auxiliares de educação).
Comparativamente com os dados de 88/89, a diminuição do número de alunos na Escola apenas se verifica nos cursos nocturnos, nos quais passa a vigorar o Sistema de Unidades Capitalizáveis (S.U.C.), mantendo-se, aproximadamente, o mesmo número de alunos dos cursos diurnos.

Retirado de: http://www.es-odivelas.pt/escola.aspx


(Odivelas 1974 - Espaço onde viria a ser constrida a Escola Secundária de Odivelas)





quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Igreja da Sagrada Família da Pontinha.


As circunscrições eclesiásticas nem sempre coincidem com as circunscrições civis. Foi precisamente isso que aconteceu na Pontinha. Enquanto a freguesia foi criada em 1984, a paróquia da Sagrada Família da Pontinha foi decretada em 28 de junho de 1971 pelo Cardeal Cerejeira, antes de ser substituído no Patriarcado por D. António Ribeiro. Desde 1960 que os bairros da Pontinha, Santa Maria (Urmeira), Paiã e Passa Fome se encontravam subordinados à paróquia de S. Lourenço de Carnide, cuja freguesia havia sido integrada no concelho de Lisboa em 1885. Com a criação do concelho de Loures no ano seguinte, a parte do território da freguesia de Carnide que pertence à atual freguesia da Pontinha passaria para esse concelho, tal como a freguesia de Odivelas. Embora a Igreja da Sagrada Família da Pontinha tenha sido inaugurada em 1954, só em 1971 esta zona seria destacada da paróquia do Santíssimo Nome de Jesus de Odivelas, criando-se então a paróquia da Pontinha.
Data precisamente de 1954 o conjunto de doze vitrais encomendados ao pintor Júlio Pomar, que valorizam e personalizam patrimonialmente a Igreja da Sagrada Família, distribuídos pelo templo do seguinte modo: um vitral circular na fachada principal, representando a Sagrada Família, dois arcanjos (S. Miguel e S. Rafael) na capela-mor e os restantes nove, representando santos, no corpo da Igreja (S. João de Deus, Santo António, Santa Rita, Santa Filomena, Santa Cecília, Santa Isabel, S. José, S. Pedro e S. João Batista).
Este magnifico conjunto de vitrais de Pomar, mereceram a seguinte apreciação de Sara Cristina Silva:

Estas representações artísticas destacam-se por um realismo matizado de lirismo. Está patente, nestes vitrais, um humanismo geométrico, intrínseco ao vitral, pela preocupação na delimitação dos contornos das figuras com o auxílio dos filetes metálicos, elementos estruturantes destas composições. Estas configurações personificam o espírito”. (http://jf-pontinhafamoes.pt/pontinha/locais-de-interesse/)


Em 1954, Júlio Pomar, recebe a encomenda de um conjunto de doze vitrais, que personalizam a Igreja da Sagrada Família (Pontinha)  distribuídos pelo templo do seguinte modo: um vitral circular na fachada principal, representando a Sagrada Família, dois arcanjos (S. Miguel e S. Rafael) na capela-mor e os restantes nove, representando santos, no corpo da Igreja (S. João de Deus, Santo António, Santa Rita, Santa Filomena, Santa Cecília, Santa Isabel, S. José, S. Pedro e S. João Baptista). (http://comjeitoearte.blogspot.pt/2011/09/julio-pomar.html)

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Ribeira da Póvoa de Santo Adrião.


(Arquivo Fotográfico CM Lisboa - anos 60 do século XX)

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

CASA DA MEMÓRIA.


A Casa da Memória foi instituída na década de 80 e foi neste edifício que até aí funcionou a Junta de Freguesia de Odivelas. Com o objectivo de proporcionar a pessoas ligadas à história e às tradições da terra a preservação e divulgação do património histórico, arquitectónico e cultural de Odivelas, colaborando em trabalhos de recuperação da zona habitacional do núcleo histórico. No entanto, este objectivo foi-se desvanecendo devido à falta de pessoas com disponibilidade para o efeito, a que acresceu o desinteresse municipal. Entretanto, as instalações foram aproveitadas para uma extensão do Centro das Taipas no âmbito da recuperação de toxicodependentes, sendo desactivada pouco tempo depois. Após obras de remodelação, a Casa da Memória foi reactivada em Dezembro de 1995, tendo sido instalada a Biblioteca Fixa Pública da Junta, um projecto em parceria com a Fundação Calouste Gulbenkian. No final de 1998, a Casa da Memória, devido à transferência da Biblioteca para outro local, passou a receber exposições de artistas locais que no primeiro trimestre de 2003 transitaram para o Pavilhão Polivalente. A Casa da Memória, situada no Largo da Memória, junto ao Cruzeiro de Odivelas, assumiu uma nova dinâmica em 2003 uma vez que foi assinado um Protocolo entra a Junta de Freguesia de Odivelas e o CESDIS - Centro de Estudos Sociais D. Dinis e que veio permitir por parte do Centro que a Casa da Memória alcançasse um promoção mais dinâmica da cultura e da história da nossa Cidade. Neste momento a Casa de Memória é um espaço que a Junta de Freguesia utiliza para exposições e iniciativas no âmbito da cultura. 
http://www.jf-odivelas.pt/default.aspx?id=11

Uma achega que foi colocada em comentário:

"No mandato 2005/2009, o espaço foi requalificado e inaugurado com as "Memórias da Freguesia".